Área de Reservas

Além de pousada, a Égua emblemática também oferece café da manhã e bebidas durante a noite, não é o foco de sua estalagem mas é um serviço que existe, a pousada frequentemente recebe novos inquilinos e aventureiros durante a noite, sendo um dos pontos de maior movimentação no centro do reino.

E lá estava ele em sua primeira noite da capital olhando para a porta da Égua emblemática... Seja lá como ele havia encontrado o local ele já se sentia muito bem com o progresso do dia, assim se podia entender que o garoto tinha um espírito de aventureiro mas estava inclinado em se tornar um comerciante - Ninguém realmente entendia o motivo disso. E para o atual cenário quem poderia julgar qual era o melhor caminho a seguir? Para ele se resumia em Conexões. E para isso ele havia pego o nome de cada pessoa que poderia lhe ajudar nesta empreitada: Julius, Kaisar, Doca e Canalim… Sendo assim agora ele estava confiante que nada melhor que aventureiros bêbados e pessoas com sono para comentar uma coisa alí e outra lá de como estaria a oferta e demanda dos atuais produtos em circulação.

Mas fora este simples objetivo a verdadeira realidade era que ele estava com certo receio de ir dormir em algum lugar duvidoso e ser morto enquanto dormia, sendo assim ele habilmente calculou que talvez se fosse bem sucedido conseguiria um quartinho de vassoura para dormir... Sendo assim ele tentou entrar no local com confiança e o sorriso de sempre esta seria sua última movimentação até o próximo dia.

Era claro que a pousada ainda haveria de estar aberta, mas ao passar por sua porta a visão não lhe agradava muito, havia um bardo sentado numa mesa, todo jogado praticamente, ele tocava seu alaúde de uma maneira toda torta e parecia estar além de exausto, bêbado.. Haviam mais dois foliões desmaiados sobre outra mesa próxima a dele...

No balcão da pousada, havia uma placa indicando que o servimento de bebidas havia fechado, logo ao lado de uma espécie de campainha, provavelmente para chamar pela dona do estabelecimento...

O lugar parecia ter sido bastante animado ou ao menos fora bastante animado por algum tempo. Mas nem mesmo isso desânimo nosso jovem velho a caminhar e se sentar em frente do balcão, sentado alí ele encarou o sininho com interesse. Não que ele não soubesse como acionar, mas ficou imaginando se era uma boa ideia incomodar quem quer que fosse o dono naquele horário, apesar de que a ideia de ser expulso da pousada ou de dormir na rua estava o perseguindo.

Respirou fundo e tocou o sininho se apresentando rapidamente.

— Sou Geheue, prazer em conhecê-la Senhor? —

Desta vez ele imaginou com a quantidade de educação que ele sempre empregava se poderia ser confundido com um nobre, pois até o momento ninguém retorquiu suas saudações com educação.

Após o tocar, alguns segundos se passam até você ouvir uma movimentação no cômodo atrás do balcão, a porta lentamente se abria e de lá uma mulher sai, bocejando um pouco, parecia estar descansando...

???: Boa noite, como posso ajuda-lo?

Perguntava com uma voz um pouco torta devido ao cansaço e sono...

Ele não um garoto perspicaz, mas estava um pouco correto em considerar que tal horário começava ser um incomodo para as demais pessoas. Provavelmente teria de pensar em um modo eficaz de atender os clientes de sua futura loja em qualquer turno, sendo assim decidiu naquele momento que o seu segundo objetivo seria arranjar alguém que conseguisse aguentar o turno da noite.

Quando reparou na moça pela chama bruxuleante da vela ele engoliu a saliva com certa sede, olhou para a mulher um pouco hesitante só então entendeu que estava atraído, não por ela mas pela a imaginação de que talvez uns dez ou uns vinte anos no futuro ela estaria no ponto para ele.

— Boa noite! Eu queria um quarto para duas noite, se possível um pequeno ja que eu sou pequeno… Com direito a café da manha. E não, não me perdi dos meus pais, eu sou órfão? Eu acho. Pois fui abandonado. Alias, como disse antes sou Geheue e você linda jovem Dona? Como se chama. —

Não demorou para ele continuar a falar, simplesmente estava usando a estratégia de: Der o que ele precisa para se livrar do pequeno falastrão.

— Minha economias estão em duas moedas de prata mas posso adicionar mais uma se quiser me empregar no período da noite! Ou se quiser me contrata para algumas tarefas secundarias estarei a seu dispor. Então, linda e jovem moça em qual quarto posso ficar? —

Concluiu com aquele grande sorriso que mesmo na madrugada e ter trabalhado o dia todo não demonstrava nenhum sinal de cansaço.

Ela havia claramente acabado de acordar e te encarava com uma expressão meio confusa e indignada, mas tentando ouvir o máximo que podia...

???: Olha... Eu cobro 20 para um descanso e 50 para um quarto fechado por noite... Se quer duas vai te custar 1 prata... E eu juro que se me chamar de linda e jovem mais uma vez eu afundo sua cabeça na privada...

Respondia a mulher, colocando uma chave sobre a mesa enquanto esperava uma resposta...

Hulda: E o nome é Hulda...

Ele ainda estava com aquele mesmo sorriso idiota no rosto diante da resposta da mulher, assim ele imaginou consigo mesmo - Se eu chama-la apenas de uma coisa ela ainda iria ficar brava? Mas naquela noite ele não queria arriscar dormir na rua.

— Como você preferir Huldar! Mas creio que ia ser muito divertido! —

Ele colocou a moeda de prata pelo serviço oferecido na mesa tomando a chave ao mesmo tempo.

— Qual quarto eu irei ficar Dona HULDAR ? —


Assim que recebesse a resposta ainda ficaria a sorrir para a mulher do mesmo modo que chegou.

Após coletar o pagamento, lhe dirigia a chave antes de responder:

Hulda: Quarto três, lá em cima... Boa noite!

Respondia, guardando o dinheiro e retornando em direção ao seu quarto pessoal...

Ele tomou a chave e subiu as escadas em direção do quarto alugado.

Assim que tentou pisar no primeiro andar ele iria sentar-se em uma das cadeira em frente ao balcão e esperar por Hildar, assim que a encontrasse iria falar com o habitual sorriso de sempre.

— Hulda ! Como vai sua manha? A minha está melhor agora que vi seu lin... Rosto... —


Ele pararia abruptamente se lembrando da noite anterior e da ameaça da privada, não iria arriscar.

— A senhora precisa de mim para alguma tarefa? Estou disponível. Mas logo, logo estou saindo. Então? —




PS: + 1 Em Des.

Você desce as escadas e se dirige até a sala de atendimento da pousada, mas parecia que ainda era cedo e Hulda não estava acordada, mas no lugar dela havia uma garota de cabelos ruivos varrendo o chão...

Ele olha rapidamente para a garota totalmente dessinteressado, provavelmente estaria animado se a mesma fosse uns vinte ou trinsta anos mais velha.

— Olá! Eu sou Geheue. Quando posso tomar o café da manha? —


Demonstrou o mesmo sorriso de sempre.

Ao ouvir sua voz, a garota se surpreendia, virando-se na sua direção, reverenciava gentilmente antes de dizer:

???: Bom dia! Ahm... Só quando a senhorita Hulda acordar, acho que também não repomos o estoque, então temo que vá faltar algo bom de verdade, o café com um pão ficaria por 2 cobres...

E então novamente acenava, reverenciando com sua cabeça enquanto voltava a varrer o chão do local...

PAM! Fora o som da testa dele contra a bancada, minimamente preocupado com a garota ele apenas ergueu a mão direita em um joinha.

— Tudo bem Bruxinha, aproveitarei a poção preta fumegante e pão... Pita? —

Ele levanta a cabeça perguntando de forma animada com um breve hematoma na testa.

— Sabe fazer o famoso, delicioso e genial pão Pita? —

E assim que percebeu ele com a maior cara de pau do mundo voltou a fazer a mesma coisa que fazia com as demais pessoas.

— Eh muita falta de educação não se apresentar, bruxinha. A linda Hulda sama é muito mais educada que você. —

Balançou a cabeça diversas vezes assinalando que estava certa.

Ao ouvir suas palavras as bochechas da garota ficavam um pouco vermelha e ela era tomada por uma expressão de susto, nervosismo talvez...

Stella: P-perdão! Estava distraída, as pessoas normalmente não perguntam... Me chamo Stella... Prazer, mas não.. Nunca ouvi falar deste pão...

Após terminar de varrer ela ia até a parte da cozinha para esquentar sua água e preparar seu pão...

Ele ficou impressionado com a quantidade de preconceito que o seu querido pão PITA sofria, simplesmente estava bolando um plano para popularizar tal pão e se tornar a nova cultura da nação! mas antes disso iria tomar seu café da manha.

— Tudo bem Stela! Está perdoada. Você trabalha aqui a noite? Pois se trabalhar e eu não estiver ocupado, irei lhe ensinar o grandioso pão PITA! Então aguarde o meu retorno. —

Assentiu varias vezes esperando seu café da manha.

Enquanto você esperava e criava uma conversa, ela lhe respondia ao mesmo tempo em que cozinhava...

Stella: A Hulda não gosta muito que eu trabalhe até tarde, então ela descansa um pouco mais de dia e trabalha a noite!...

E então lhe punha sobre a mesa um belo prato com um pão exalando uma fumaça, estava aquecido e com uma camada de manteiga sendo derretido sobre sua crosta crocante, você o toca e ao notar uma rachadura em sua lateral, percebia que havia algum tipo carne em sua parte interna, talvez um tipo de presunto, dividido em algumas fatias cilíndricas, o café exalava um ótimo cheiro que lhe revigorava apenas de sentir o perfume...

É de fato ele parecia bem a vontade em conversar com a garota, ainda mais quando ela parecia ser um boa cozinheiro, pois nada melhor que uma mulher que cozinha. Ele sorriu um pouco com tal pensamento relembrando de alguma memoria distorcida mas não quis continuar com tal linha de raciocínio.

Assim que recebeu o pão tornou-se claro que as habilidades da garota poderiam em muito supera-lo, mas ele ainda estava confiante que o seu pão de PITA seria algo que mudaria o mundo em que ele estava.

— UOOO. Stela! Você é uma cozinheira sensacional. Se você fosse vinte anos mais velha eu realmente estaria lhe pedindo sua mão - E talvez pagado o Dote para casar com você! —

Ele comeu aquele pão com tamanha voracidade que por pouco se engasgou, mas logo com um belo gole da poção preta e quente estava comendo novamente. Naturalmente ele não se importou em seja lá o que estivesse no pão, pois já havia realmente comido coisas muitos mais glutinosas em sua vida passada por isso seu vigor era sensacional quando o assunto era comida.

— Stela, fora os melhores cobre que já gastei! Bem, um dia irei lhe ensinar sobre o grandioso pão de PITA. Aqui tome! —

Retirou três cobres totalizando a conta em 5 moedas e a colocando na mesa, assim fez menção de se retirar do local com um grande sorriso e de buchinnho cheio.

A garota agradecia um pouco sem jeito antes de lhe deixar partir, tanto pelo pagamento quanto a seus elogios, mas ficou um pouco confusa quanto a comentar sobre ela ser mais velha... Bem, após degustar sentia algo bom dentro de si, uma energia positiva.