História - A Maldição Secreta

O som abafado de uma grande placa de madeira se chocando contra o chão erguia uma densa cortina de poeira durante o impacto daquela forma rudimentar e velha, ao tempo em que uma mórbida criatura oculta na escuridão da noite havia perdido bastante tempo do dia, espreguiçando-se com a boca maior do que a face segurava, bocejava fitando o sol do entardecer pela janela de uma velha casa...
Havia escolhido uma construção antiga e abandonada de um pequeno vilarejo portuário para passar a noite e nada mais, um jovem Khajiit que coçava seus poucos pelos que tinha após acordar, se encontrava em um quarto aleatório no segundo andar. Na noite passada ele havia vasculhado boa parte da construção e não encontrado nada muito útil pelo quarto em que escolheu para descansar, já nos demais, passou apenas os olhos para se certificar de que não havia mais ninguém por ali, ou, quem sabe alguma criatura que lhe ameaçasse o sono...
De fato estava sozinho e despertar lhe possibilitava seguir adiante, deixar sua vida de vadiagem e começar a planejar de vez alguma forma de ganhar dinheiro, gerar lucros ou quem sabe, uma vida de crimes...

A casa era velha e de fato abandonada, não havia sequer roupas velhas nos cabides desolados dentro de guarda roupas destruídos não só pela idade mas também, claramente atacados por vândalos, não havia nada de valor naquele lugar se não o resto da própria madeira usada para sua construção, ao menos havia lhe servido de teto para passar a noite já que você não tinha para onde ir...
Você segue para o primeiro andar após descer por uma escada central, lá podia ver a porta e o brilho do dia se esvaindo, logo iria ficar de noite e era o horário do dia em que você, como um Khajiit mais se sentia confortável para agir e fazer suas vadiagens, embora porém agora, não possuía mais um cobre sequer, então deveria se preocupar em achar alguma maneira de sobreviver...

Talvez o rapaz Khajiit estivesse alucinando, pois ao retornar para onde achava ter visto roupas se lembrava que haviam cabides sem nada pendurados... Era estranho, mas, bem... Continuava a explorar a construção e numa velha gaveta achava uma pequena bolsa de moedas junto a seu cordão, talvez alguém houvesse esquecido por ali, infelizmente não havia esquecido a bolsa de moedas com moedas dentro.
Após deixar o quarto observava pela janela e percebia que finalmente o sol havia sumido e restava apenas a pouca iluminação do luar, você sente mais confortável com isto...
Não havia mais aparentemente o que fazer naquela casa, estava completamente abandonada e vazia com toda a certeza agora...

Saco de Moedas
Espaço: 100
Descrição: Pequeno saco de pano com uma linha ao redor de sua abertura, guarda até 100 moedas. Pode ser amarrada em algum cinto ou depositada em alguma bolsa, seu tamanho é 2 quando guardado.

Talvez o Khajiit estivesse outra vez precipitado ao ditar sua opção de caminho a seguir na viagem, pois ao abrir a porta e revelar a paisagem noturna, via nada mais nada menos do que uma densa pequena vila, as ruas pouco movimentadas com uma ou duas pessoas passeando as ruas, alguns olhos malfeitores espreitando nos becos e pessoas sem o que fazer olhando para fora das janelas dos segundos andares de suas casas...
Havia uma pequena estrada de terra paralela a entrada desta casa abandonada e um outro caminho a cortando reto logo adiante de sua entrada, descendo um pequeno morro para outro enorme lance de casas, você não conhecia muito bem a aldeia então não se lembrava muito bem de ter visto uma taberna ou pousada durante o dia anterior...

Você anda por um tempo em meio a noite agradável, caminhando sem rumo preciso pelas ruas vazias do vilarejo de porto real, até que ao dobrar uma primeira esquina você ouve um grito distante, parecia estar a uma quadra e meia a sua esquerda, havia uma pequena trilha por entre becos que te levaria direto para sua origem, ou poderia contornar pela rua e ter uma visão mais ampla, o grito era feminino e parecia um berro de desespero...

Tu dobra a esquina correndo e consegue coletar um pedaço de madeira de uma cerca, similar a um taco, era quase um cilindro, como o cabo de uma vassoura. Lá no final tu vira a esquerda observando o horizonte e se depara com um horizonte já se iluminando com o nascer do sol, além disso, via uma mulher caída no chão, olhando para o beco e se afastando lentamente, ela estava aterrorizada... Do beco, você vê uma coisa anormal, uma armadura sem a cabeça se movendo lentamente, rangendo a cada passo enquanto erguia uma enorme espada para a golpear... Um homem armado, ali perto passava bem na hora e ao ver a cena corria para a defender, mas num só golpe, a armadura lhe arrancava a mão que segurava a espada curta e o rasgava ao meio, banhando a mulher em sangue, e, logo seria a vez dela...