Missão - Vilarejo Bri

Restavam três, quase dois, o orc percebia mais uma vez a comoção da fera, remoendo em dores pelo outro companheiro perdido, existem sentimentos nesses, mas hoje não seria um dia tão sortudo, após defender o golpe, usaria de meu equilíbrio para ser mais rápido, não dando chances para aquele outro, uma estocada firme em seu corpo, procurando sua morte, inditificava que aquelas bestas teriam um certo valor ético, de não desistir, compactuando nesse ponto. Caso precisasse, daria outra estocada, por precaução, não cedendo a minha segurança. Virava-me por fim na direção do elfo, captando o que rolava enquanto batalhara do outro lado.

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Após defender o golpe, usaria de meu equilíbrio para ser mais rápido, mudaria de posição, ficando próximo de seus pés, distanciando só ataque do martelo, não dando chances para aquele outro, mais uma estocada firme em alguma de suas pernas, procurando sua morte. Virava-me por fim na direção do elfo, captando o que rolava enquanto batalhara do outro lado.

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O corte fazia a criatura bambear, caindo no chão sem vida, olhando sua queda virava meu corpo, dando atenção para Funny e sua luta, com a espada erguida, tentava me posicionar de modo que encurralasse as criaturas, embora não tivesse visualizado o que estaria a acontecer, minha última lembrança seria um pouco desconfortante, no qual o elfo estaria com problemas, agora estava pronto para auxiliar o mesmo.

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A situação não era complicada, uma daquelas criaturas partia em fuga, enquanto o elfo ainda lutava, erguia minha espada, aproximando-me, ficando há uma distância razoável do embate, me posicionava de um modo que o oponente ficasse encurralado, observando também uma situação clara para atacar em uma brecha clara. Mantinha a calma por um instante, preparando meu corpo e mente, para o que ocorreria, o elfo simplesmente cederia o inimigo de mãos beijadas, olhava um pouco descontente para o olhar frio daquele, talvez por nao ser uma luta minha, mas o faria, acenava com a cabeça positivamente, enquanto estendia minha espada para perfurar a carne da fera, observando a mesma convulsionando pelo chão.

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Finalmente acabou, a criatura parava de se mexer, enquanto empurrava a espada para fora de seu corpo, ainda de pé, limparia o sangue pingado no fio da espada, guardando minha arma sequentemente em seu coldre, dizendo em seguida, olhando diretamente para cachinhos. - Vamos comer a serpente! - Destacando a criatura de quatro cabeças, um ronco em minha barriga poderia ser ouvido, a criatura não estava muito distante, e quiçá, eu saberia se era possível comer, meu intuito era por causa de seu tamanho, tendo muita carne para aproveitar, iria nesta consequentemente, tomava aquele tempo para retirar minha camisa suada e completamente suja, mostrando em meu corpo alguns dos danos levados, iniciando o processo de cura dos meus ferimentos, teria algumas fraturas expostas, cortes e lesões pelo corpo todo, ossos do ofício, bebia uma poção que levava comigo, restaurando um pouco de minha vitalidade e retardando aquela dor, enfaixava minha mão esquerda, estacando o sangramento, e respirava por fim, aliviado por ter sobrevivido, olharia para os céus, no meio do bosque não teria um visão privilegiada, mas já seria o suficiente, agradeceria em pensamentos, em um gesto humilde e nobre.

Voltando para cachinhos, olhava sua condição. - Você está bem? - Me lembrava das situações que o mesmo passaria, ele não era um combatente, era visível, embora certamente soubesse segurar uma espada, me preocupava se estava ferido, por precaução, nuncá se sabe o que se espreita pelas redondezas. - Você não é um lutador, não é mesmo? - Dizia massageando o ombro direito e pescoço, olhando em minha volta mais uma vez, os cadaveres mortos pelo chão chamaria sua atenção. - Me empreste sua espada e pilhe os cadáveres dessas feras, me acertaram por um martelo mais cedo, seu valor é duvidoso. - Dizia, enquanto erguia a perna aceetada, olhando e mostrando a canela com um roxo em sua região, a espada curta seria de ajuda, queria cortar a carne da serpente, para poder come-lá, talvez assa-la, assim erguia minhá mão na direção do elfo, esperando-o entregar. - Precisamos de uma fogueira! - Terminava de falar, enquanto já olhava ao redor, procurando toras de madeira e gravetos, para criação de uma fogueira.

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Seguia meu caminho até a hydra, ainda procurando por galhos, embora colocasse essa função nas mãos do elfo, não o deixaria sozinho, buscando qualquer item, que chamasse atenção, que fosse fácil de se pegar fogo, por assim dizer. Meus passos seriam lentos, atento estava observando o ambiente, chegando próximo a criatura grande, observava uma de suas cabeças cortada no chão, um pequeno chute e viraria-a do avesso, procurando reconhece-lá um pouco mais, percebendo suas estruturas e deformidades, com a espada curta em mãos, abria sua boca, olhando a fileira de seus dentes, pontiagudos, uns maiores que os outros, tentava encontrar algo anormal na criatura, buscando estudar um pouco mais de sua cabeça e corpo naquele momento. Por fim, voltando para o seu corpo, visualizava, com minha mão, tocava suas partes, tentando encontrar um local mais macio, para cortar sua carne, sabia que suas escamas iriam atrapalhar tal processo, logo não fazendo de qualquer jeito, virava a criatura, caso precisasse, buscando sua barriga, levava em consideração que a barriga de cobras e serpentes seriam mais frágeis, me perguntava também o quanto de corações tal criatura teria.

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Era uma criatura formidável, suas escamas eram grossas, entendia um pouco do que o elfo falaria, uma iguaria "blá blá bla", virando seu corpo, percebia que seria melhor cortar aquela região, mas antes hei de responder minha dúvida, de quantos corações uma criatura dessas teria. Olhando a espada, percebia que nao seria a melhor coisa do mundo, uma ferramenta que seria um tanto quanto inútil, virava a pequena espada para baixo, ficando oposto de seu costume, juntava minhas mãos na altura da cabeça, esfaqueando em um intuito lógico de perfurar, buscando assim abrir um corte maior, rasgando a carne de seu inteior, a partir do furo criado, traçava uma reta, e em movimentos firmes lançaria o proposto, puxaria a carne cortada com minha mão, caso preciso, o orc apenas queria abrir o corpo para ver o seu coração. Logo após, buscava as suas escamas mais rígidas, onde seria sua costa, com a mesma espada, buscava encontrar alguma brecha pra fincar a espada, visando retirar um punhado de escamas, tomava cuidado, não excederia o limite da espada, encontraria por ali aquelas escamas mais fáceis de soltar, por assim dizer, socaria a região algumas vezes, talvez assim amaciasse, fazendo daquilo uma brecha.

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Por um descuido, emergia a espada com má cuidado, trincando seu fio, encarando-a, temia o pior, não estaria em condição de batalha, uns dois golpes, chutaria, deixava em meu coldre, enquanto retirava a espada larga, ia na direção de um pescoço, o mais favorável, deixando de lado as iguarias da criatura, talvez cachinhos tivesse mais sorte, hehe. No pescoço, me juntava a posição ideal, seria eu uma guilhotina, fazendo de minha espada uma lâmina, cortaria outra cabeça, buscando reaver duas dessas, a fogueira acenderia breve, olhava buscando o elfo, indo ao seu encontro, juntamente com o que teria.

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Outro descuido, o que aconteceria comigo naquele momento? Balançava a mão, remoendo a dor do momento, vendo que não conseguia arrancar outra cabeça, procurava aquela que o elfo cortou, estava solta em algum canto, pegando essa teria duas cabecas comigo, daria um bom churrasco por assim dizer, levava para próximo da fogueira, procurando em seguida galhos grossos e fortes nas árvores, subiria se precisasse, para assim arranjar, se possivel, tinha em mente uns cinco se possível, teria que dar uma improvisada para aquecer a carne da criatura, formando astes suspensas, onde dois ou três galhos estariam enfiados na cabeça da hydra, dando maior suporte e resistência, para não cair na fogueira e outros dois, um de cada lado na fogueira, dando o próprio suporte.

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Após fazer a gambiarra funcionar, limpava o chão em volta, retirando folhas e pedras, apenas afastando um pouco, para que pudesse sentar sem algo pontudo espetando minha bunda, buscando conforto, estendia meu corpo, endireitando as costas e com a cabeça pra cima, olhava para a copa das árvores, respirando mais calmamente, talvez pelo calor da fogueira, o fogo estalava, enquanto queimava a carne e na mesma posição, buscava
amparar munha evolução ali mesmo, concentrando minha alma e meu corpo, um tempo para pensar em si próprio era necessário, não teria hora melhor. Logo após, o orc olhava para o elfo, vendo aquele ser quieto, lembrava da espada que fora trincada, falando ali mesmo. - Cachinhos, sua espada fora trincada, peço desculpa por tal... Talvez seja melhor você ver as iguarias da criatura, espero que seja hábil pra isso. - Remetendo a questão da hidra morta. - Ao menos desejo um sabor suculento de sua carne. - Concluía ali mesmo, voltando seu olhar para o fogo.

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