Fechado - Antiga Recepção de Aventureiros

Charlotte então me conta sobre 2 cavaleiros sagrados que estão na cidade no momento, mas noto uma coloração em suas bochechas quando a garota fala sobre um tal de Príncipe Dean, então a questiono:
-Você conhece esse príncipe Dean, ou é apenas uma fã dele como outra garotas no reino? -Minha intenção não era ofender muito menos afrontar Charlotte, e sim saber se ela tinha alguma grau de proximidade com esse tal Príncipe Dean

-Nossa Charlotte que legal, e você já disse o que sente para ele? - Questiono a garota mais uma vez a colocando contra a parede.

A garota me da sua resposta sorrindo porem noto um tom de tristeza em sua resposta, então completo dizendo:
-Olha Charlotte, não sou nem um expert  em amor ou algo do tipo, mas vou ensinar para você agora o que aprendi nesses 19 anos da minha vida. 


Com um sorriso sem dar tempo de Charlotte responder algo digo:
-Não importa o que dizem se é errado ou certo, indiferente das circunstancia, se você realmente quer aquilo persiga seu sonho e não desista pois a recompensa é o que você mais almeja. -Assim que termino a frase começo a me redirecionar para fora do local e digo:


-Bom, foi ótimo te conhecer charlotte, tenho certeza que vamos nos ver mais vezes, mas agora eu preciso correr atrás do meu sonho também,  a final 10 moedas de prata não cai do céu não é verdade? -saio do local com um sorriso no rosto.

técnica aprendida 


Detalhes: Ascende a seu interior podendo subir de nível em qualquer local, após o Nível 20, Meditar recupera um pouco de sua vida gasta em Batalha.

Havia andando muito, muito mesmo, mas enfim estava em Liones, uma cidade do reino humano, humanos... o que este elfo deve esperar deles? Andava desconfiado pelas ruas, porém não deixava transparecer, devia tentar ser amigável com essa raça, pois meu objetivo era entender sua mente. Tocava minha flauta enquanto andava pelas ruas, mas a melodia ainda não me agradava, sentia que faltava algo.
-Espero que aqui, eu possa chegar na melodia que tanto quero.

Embora estivesse em um mundo totalmente diferente da floresta que vivi durante toda minha vida, sem saber pra onde deveria andar... tinha em mente um lugar: A guilda dos Aventureiros. O lugar de onde vieram aqueles homens... também será o local por onde iniciarei minha busca por libertação. Após perguntar a algumas pessoas, me informaram onde eu poderia encontrar a Guilda.

Não tarda muito e logo chego, avistava o local pelo lado de fora e olhava sua estrutura. Sem mais delongas, adentrava ao local. Quando estava a entrar, um jovem de boa aparência, saia do local. Já lá dentro, avisto logo de cara um balcão e uma moça do outro lado. Sigo andando  até ela, tocando minha inseparável flauta, feita da madeira de árvores centenárias. Enquanto andava pelo salão, dou algumas olhadas pelo salão, e avistava o papel onde estava escrito alguma coisa sobre aventureiros, mas não o lia por completo, pois logo voltava a atenção a jovem. Ao chegar bem a frente da jovem, retiro minha flauta da boca e falava:

-Com licença senhorita, gostaria de uma informação... aqui é a Guilda dos Aventureiros, certo?

A garota parecia surpresa ao me ver, não entendo o motivo, mas ela é humana, talvez seja como aqueles que vi pela cidade, ou como aqueles que atacaram a minha terra. Mas eu devia evitar estes pensamentos rancorosos. "Tenho que ser amigável" era o que eu passava a pensar. Vejo que sua resposta confirmava minha pergunta.

-Ótimo, obrigado senhorita. Antes de prosseguir, poderia me mostrar a sua mão?

Enquanto era questionado sobre meu pedido e ao mesmo tempo informado sobre como ser um aventureiro, uma jovem chegava ao recinto, antes que eu pudesse concluir o que planejava.
A senhorita da recepção, explicava alguma coisa para a recem chegada, aproveito para ler o tal cartaz.
-Interessante...
Aproveitava a distração da atendente, para pegar sua mão.
-Com licença.
Inclinava meu corpo para frente, e tocava minha testa na parte de cima da sua mão. Fechava os olhos por 3 segundos.
-Bela. A melodia que seu corpo produz, é bela.
Levantava meu rosto e olhava para a garota.
-A senhorita poderia me dizer teu nome, para que aqui eu possa voltar?

Charlotte, seu nome era Charlotte. Ela nos instrui a olhar o quadro, onde está escrito informações preciosas.
-Ah, me chamo Howori. Então tenho que conseguir primeiro essas tais moedas de prata. Certo,  nos vemos em breve Charlotte-chan. Boa sorte sem sua jornada senhorita Aurora.
Me virava e caminhava em direção a porta de saída, após pegar o saco que me foi dado. Eis que algo me veio a mente, me fazendo parar antes de sair. Voltava até o balcão.
-Com licença Charlotte-cha,  mas como posso obter essas tais moedas de prata?

Ouvia atentamente a indicação da senhorita Charlotte,  é me dito que devo ir a prefeitura.
-Oh, obrigado Charlotte-chan. Se me derem licença senhoritas, agora seguirei meu caminho. Espero que nossas melodias possam se cruzar novamente.
Retirava minha flauta de dentro do meu roupão, e virando-me de costa seguia até a porta de saída, tocando meu instrumento inseparável.

A porta da Guilda de Aventureiros rangia conforme abria, revelando por sua vez a figura de uma jovem e bem-cuidada moça que adentrava ao local. Era Layla, que em seus primeiros segundos no lugar era surpreendida por uma figura apressada que, se não fosse pela atenção da jovem e seu rápido passo para o lado, esbarraria em sua pessoa. - Heh. - Ergueu um breve sorriso Layla, conforme seguia seu caminho sem dar maiores atenções ao ocorrido, em direção ao balcão.

Olá... É por aqui que me inscrevo para fazer minha licença de aventureira? - Perguntou á mulher ali presente, visivelmente animada.